O receituário agronômico e o Sistema de Monitoramento do Comércio e Uso de Agrotóxicos do Estado do Paraná (Siagro) foram temas do Debate-Papo Agronômico promovido pela Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná - Curitiba (AEAPR- Curitiba) nesta segunda-feira, 1º de março.
O debate, que reuniu cerca de 70 engenheiros agrônomos, foi mediado pelo presidente da AEAPR-Curitiba, Luiz Lucchesi.
O evento contou com a presença de Celso Ritter, superintendente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Paraná (Crea-PR); de Adriano Riesemberg, do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab); e de Manfred Leoni Schmid, diretor da AEAPR-Curitiba. O debate foi mediado pelo presidente da AEAPR-Curitiba, Luiz Lucchesi.
O debate, que reuniu cerca de 70 engenheiros agrônomos, tratou das mudanças no receituário agronômico com a implantação do Siagro - um programa de controle eletrônico do receituário agronômico, que é uma obrigação para o comerciante e uma opção para profissional engenheiro agrônomo, como conta Riesemberg. O sistema foi instituído pelo Decreto 6107 de 19 de janeiro de 2010 e é resultado dois anos de pesquisa.
De acordo com o decreto, o Siagro é um sistema informatizado gratuito disponível aos comerciantes registrados na Seab e acessível via internet, compondo um banco de dados associado ao cadastro estadual de agrotóxicos e afins. O endereço é www.siagro.seab.pr.gov.br. O prazo de implantação é de 90 dias desde a assinatura do decreto.
O receituário agronômico e o papel do Crea-PR
O superintendente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Paraná (Crea-PR), Celso Ritter, destacou a iniciativa da Seab em implantar o Siagro, que para ele, marca uma nova fase de inovação no controle e monitoramento sobre a prescrição e o uso de agrotóxicos no Estado.
Afinal, a fiscalização do receituário agronômico é realizada pelo Crea há cerca de 20 anos, em parceria com a Seab, que levanta irregularidades nos receituários e encaminha para a análise da Câmara de Agronomia do conselho. Ele destaca que a fiscalização do exercício profissional será mais objetiva. “O sistema permite que se tenha uma fonte de dados atualizada e ágil para tomar decisões, como políticas públicas e planos de ação”, comenta.
O Crea disponibilizou um telefone de contato para que possam ser fornecidas as senhas de acesso e sanadas eventuais dúvidas sobre o Siagro. O telefone é 0800 41-0067.
O Siagro
Riesemberg explica que o novo sistema permite que as informações constantes nas receitas agronômicas apresentadas pelos usuários que adquirem agrotóxicos e afins sejam enviadas semanalmente à Seab, o que agiliza o processo que antes levava 30 dias.
“Além disso, com o Siagro é possível aproveitar todas as informações contidas nas receitas agronômicas”, conta Riesemberg. Ele destaca, ainda, as vantagens de cruzamento de dados, a substituição do papel, a ausência de gastos com transporte e a otimização de tempo.
Riesemberg explica que o profissional da engenharia agronômica, que optar por usar o sistema, utilizará uma base de dados sobre os agrotóxicos mais segura. Há, também, a vantagem da substituição do bloco, que passa a ser digital. “Tem-se, então, agilidade, economia, segurança”, ressalta.
Para a Seab, o uso do sistema propiciará que mais profissionais prescrevam receitas, atuando na assistência técnica para que se uma tenha uma redução do uso de agrotóxicos, pois espera-se que com o Siagro, haja mais engenheiros agrônomos orientando sobre o uso de defensivos agrícolas.
Segurança alimentar
O engenheiro agrônomo Manfred Leoni Schmid, diretor da AEAPR-Curitiba, falou sobre segurança alimentar e o receituário agronômico. “O uso do agrotóxico envolve várias etapas, desde fabricação até o produto estar disponível na mesa dos consumidores, como alimento. Há uma falsa impressão de que é possível, com uma receita agronômica, prever e dar orientações para as dificuldades de todas as etapas”, ressalta Schmid.
Ele explica que o receituário agronômico, e conseqüentemente o papel do engenheiro agrônomo, age apenas na origem de um problema fitossanitário. “O que não existe é a responsabilização de quem usa o agrotóxico”, esclarece. Portanto, há uma fragilidade neste processo, pois o receituário agronômico é um projeto para controle do problema, a execução é dada por outra pessoa, que pode não respeitar o intervalo de segurança, por exemplo, indicado pelo engenheiro agrônomo.
Para Schmid, este problema poderia ser resolvido se a Lei de Rastreabilidade, que existe no Paraná, fosse cumprida. “Em todo o ciclo, o engenheiro agrônomo é o único elo identificável”, ressalta.
É preciso que outros atores do processo sejam responsabilizados. “O Siagro fornecerá as estatísticas gerais do uso do agrotóxico, mas o maior problema, nesta cadeia, é como o agrotóxico vem sendo usado, pois um receituário agronômico correto não é garantia de alimento seguro”, salienta.
O caminho apontado por Schmid é responsabilizar e educar os aplicadores dos agrotóxicos, por exemplo. “Hoje, existem poucas ações para o aplicador. Vemos alguma ação do Senar na área de educação dos aplicadores. Mas faltam atitudes para certificar o conhecimento, habilitando aplicadores e, principalmente, responsabilizar os mal aplicadores pelas contaminações produzidas”.
O presidente da AEAPR-Curitiba, Luiz Lucchesi, destaca que o objetivo deste debate-papo foi oportunizar a reflexão sobre o receituário agronômico, levando em conta a legislação e a ação do Crea.
“Se refletiu, também, sobre o principal papel do receituário, que infelizmente encontra-se destorcido. O receituário agronômico surgiu para imputar responsabilidade aos profissionais que receitam agrotóxicos. Junto a responsabilidade é preciso que se dê autoridade a estes profissionais, pois somente assim a segurança alimentar será alcançada, sem contaminação de alimentos e do meio ambiente. Portanto, não somente o engenheiro agrônomo seja responsabilizado, mas também outros atores”, enfatiza.
escrito por aeapr \\ tags: DebatePapo Agronômico
quarta-feira, 31 de março de 2010
O Trote na FACIAGRA
http://www.youtube.com/watch?v=gaUkPi1ODxs veja o video trote 2009.1
aconteceu em meados da segunda semana de março o tracional trote da Faculdade de Ciencias Agrarias de Araripina.veja as fotos.o vestibular está chegando se prepare pra isso.
obs.no video acima veja o vuto preto no final do video em uma fuga alucinante...esse é o cara!!!
aconteceu em meados da segunda semana de março o tracional trote da Faculdade de Ciencias Agrarias de Araripina.veja as fotos.o vestibular está chegando se prepare pra isso.
obs.no video acima veja o vuto preto no final do video em uma fuga alucinante...esse é o cara!!!
O novo potencial economico do Araripe
o uso de argila derivados do polo gesseiro para o melhoramento de solos arenosos na fruticultura irrigada.esse é nome do projeto inovador que vem pra aumentar a renda dos empresarios do Araripe e contribuição com o meio ambiente da regiao..
pequisas feitas UFRPE e embrapa e governo do estado de pernambuco estão comprovando a eficacia da argila cálcicas do polo gesseiro na correção dos solos arenosos com resultados magnificos de aumento de produtividade.
pequisas feitas UFRPE e embrapa e governo do estado de pernambuco estão comprovando a eficacia da argila cálcicas do polo gesseiro na correção dos solos arenosos com resultados magnificos de aumento de produtividade.
A nova realidade do nordeste brasileiro
A diversidade da flora nordestina proporciona um mel de qualidade.
Apicultura
Florada o ano todo
Graças ao seu enorme potencial para a apicultura, com floradas variadas em diferentes épocas do ano e perfeita adaptação das abelhas africanizadas, o Nordeste será, em breve, o maior produtor brasileiro de mel e outros produtos apícolas.
Alta produtividade
A apicultura migratória, característica do Nordeste, alcança uma produtividade em torno de 100 kg/ colméia/ano, duas vezes mais que a apicultura fixa, com produtividade de 40 a 50 kg/colméia/ano.
Mel orgânico sem uso de agrotóxicos
O Nordeste é uma das duas regiões do planeta com as melhores condições para produzir mel orgânico. Oriundo de plantas silvestres, o mel é produzido praticamente sem uso de agrotóxicos. Esse diferencial tem atraído empresários que se instalam no Nordeste para desenvolverem a atividade e constitui uma vantagem competitiva na exportação, visto que é cada vez maior a demanda por produtos naturais no mercado externo.
concurso IBGE
O IBGE vai realizar o Censo 2010, o grande retrato do povo brasileiro. Para essa operação serão selecionados 191.972 recenseadores. Em Pernambuco, há 8.187 vagas distribuídas por todos os 184 municípios do Estado. A cidade de Araripina vai contar com 75 recenseadores que visitarão cerca de 25 mil domicílios na operação censitária. A subárea de Araripina é composta ainda pelos municípios de Ipubi, com 25 vagas, e Trindade, onde há 24 vagas.
Para participar do processo seletivo é necessário ter concluído o ensino fundamental (antigo 1º grau). As inscrições custam R$ 18,00 e podem ser feitas via Internet, até 04 de abril, através do site da Fundação Cesgranrio (www.cesgranrio.org.br). Outros requisitos são: estar com 18 anos completos na data da contratação (26 de julho), ter nacionalidade brasileira ou, em caso de nacionalidade portuguesa, estar amparado pelo estatuto de igualdade. As demais exigências podem ser detalhadas no edital, publicado no Diário Oficial da União em 5 de fevereiro e disponível na página da Cesgranrio.
É importante que o candidato tenha habilidade na comunicação interpessoal. Os aprovados no processo seletivo simplificado trabalharão na coleta de dados do Censo 2010, a partir de 1º de agosto, por um período de um a cinco meses, utilizando computadores de mão. O horário de trabalho será flexível, mas é recomendável que o candidato tenha disponibilidade de tempo (25 a 30 horas semanais) para realizar as entrevistas domiciliares.
A remuneração será por produção, com base na quantidade de domicílios recenseados. Em média, há 300 domicílios por setor censitário, que podem ser visitados em menos de 30 dias. É possível que um recenseador consiga completar mais de um setor ao longo do período da coleta de dados do Censo. Em média, cada setor irá propiciar uma remuneração em torno de R$ 800,00 a R$ 1.600,00, dependendo da região. O recenseador também terá direito ao 13º salário e às férias proporcionais aos dias trabalhados e à produção.
Há diversas informações sobre o processo seletivo no portal do IBGE na Internet (www.ibge.gov.br). Clique em “Quer trabalhar? Conte com a gente” ou em “Trabalhe conosco”.
Provas estão previstas para 30 de maio
Previstas para 30 de maio, as provas ocorrerão simultaneamente em todo o país, em locais a serem divulgados a partir de 18 de maio. Haverá aplicação de provas nas cidades de Araripina, Ipubi e Trindade. São 50 questões objetivas - Língua Portuguesa (10), Matemática (10), Conhecimentos Gerais (10) e Conhecimentos Técnicos (20) -, baseadas no Estudo dos Conhecimentos Técnicos a serem aplicados no Censo Demográfico 2010 (anexo VI do edital). Os classificados nas provas objetivas serão submetidos a um treinamento, com caráter eliminatório e classificatório (item 11 do Edital).
Trabalho do Receseador
O Recenseador é a pessoa selecionada e especialmente treinada pelo IBGE para o levantamento de dados, através do preenchimento dos questionários do Censo Demográfico 2010. O trabalho consiste em obter as informações para o Censo Demográfico, junto aos moradores dos domicílios, na área para a qual for designado. Da atuação do recenseador e do recenseado depende o sucesso do Censo Demográfico 2010, pois a qualidade das informações obtidas está ligada à realização de uma entrevista completa e fidedigna.
A partir de 1º de agosto serão visitados todos os cerca de 58 milhões de domicílios do País. Os recenseadores identificados com colete, crachá e computador de mão, percorrerão os setores censitários para coletar as informações através de entrevista direta. A perguntas serão listadas sob a forma de questionário a ser preeenchido em computadores de mão (Personal Digital Assistant - PDA).
IBGE – PE: Guilherme Fortuna
Para participar do processo seletivo é necessário ter concluído o ensino fundamental (antigo 1º grau). As inscrições custam R$ 18,00 e podem ser feitas via Internet, até 04 de abril, através do site da Fundação Cesgranrio (www.cesgranrio.org.br). Outros requisitos são: estar com 18 anos completos na data da contratação (26 de julho), ter nacionalidade brasileira ou, em caso de nacionalidade portuguesa, estar amparado pelo estatuto de igualdade. As demais exigências podem ser detalhadas no edital, publicado no Diário Oficial da União em 5 de fevereiro e disponível na página da Cesgranrio.
É importante que o candidato tenha habilidade na comunicação interpessoal. Os aprovados no processo seletivo simplificado trabalharão na coleta de dados do Censo 2010, a partir de 1º de agosto, por um período de um a cinco meses, utilizando computadores de mão. O horário de trabalho será flexível, mas é recomendável que o candidato tenha disponibilidade de tempo (25 a 30 horas semanais) para realizar as entrevistas domiciliares.
A remuneração será por produção, com base na quantidade de domicílios recenseados. Em média, há 300 domicílios por setor censitário, que podem ser visitados em menos de 30 dias. É possível que um recenseador consiga completar mais de um setor ao longo do período da coleta de dados do Censo. Em média, cada setor irá propiciar uma remuneração em torno de R$ 800,00 a R$ 1.600,00, dependendo da região. O recenseador também terá direito ao 13º salário e às férias proporcionais aos dias trabalhados e à produção.
Há diversas informações sobre o processo seletivo no portal do IBGE na Internet (www.ibge.gov.br). Clique em “Quer trabalhar? Conte com a gente” ou em “Trabalhe conosco”.
Provas estão previstas para 30 de maio
Previstas para 30 de maio, as provas ocorrerão simultaneamente em todo o país, em locais a serem divulgados a partir de 18 de maio. Haverá aplicação de provas nas cidades de Araripina, Ipubi e Trindade. São 50 questões objetivas - Língua Portuguesa (10), Matemática (10), Conhecimentos Gerais (10) e Conhecimentos Técnicos (20) -, baseadas no Estudo dos Conhecimentos Técnicos a serem aplicados no Censo Demográfico 2010 (anexo VI do edital). Os classificados nas provas objetivas serão submetidos a um treinamento, com caráter eliminatório e classificatório (item 11 do Edital).
Trabalho do Receseador
O Recenseador é a pessoa selecionada e especialmente treinada pelo IBGE para o levantamento de dados, através do preenchimento dos questionários do Censo Demográfico 2010. O trabalho consiste em obter as informações para o Censo Demográfico, junto aos moradores dos domicílios, na área para a qual for designado. Da atuação do recenseador e do recenseado depende o sucesso do Censo Demográfico 2010, pois a qualidade das informações obtidas está ligada à realização de uma entrevista completa e fidedigna.
A partir de 1º de agosto serão visitados todos os cerca de 58 milhões de domicílios do País. Os recenseadores identificados com colete, crachá e computador de mão, percorrerão os setores censitários para coletar as informações através de entrevista direta. A perguntas serão listadas sob a forma de questionário a ser preeenchido em computadores de mão (Personal Digital Assistant - PDA).
IBGE – PE: Guilherme Fortuna
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